sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Disturbia.

E tanta intermintência me cansou. Me causou um inferno. O inferno astral que já passou e tudo aquilo que eu havia dito que ia fazer eu realmente fiz, mas alguma coisa me fez mal. Mal consegui digerir e ainda estou tentando. É tipo quando o tango toca e eu fico sem palavras. Apenas ouvindo. Sugerindo rumores preludiosos de uma vontade latente. Assim simplesmente. Sem meio termos ou coisas pela metade. Tão lúdico não? Tão lúcido então se faz na realidade. Embora sendo na verdade uma coisa de outrora, um absurdo não superado. Uma vontade de ser cubana, fumar charuto e andar pela praia. Vontade de fazer amor na praia. No chão de areia da exuberância. Na insistência do deixar-me ser carnal por alguns instantes. Sendo manipulada pela lua, pela rua, cheia de possibilidades estranhas. De pessoas entranhas, encravadas na minha doce ambiguidade humana. Na minha essência profana. De onde ainda não consegui desvencilhar-me. Só isso.

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