segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Disparidades...
E tudo do que parecia ser, se torna nuvem dispersa.
Que vai voando junto com os meus dias
Junto com os dizeres que não foram murmurados
Nem as noites não dormidas.
Tudo some e desaparece instantaneamente
Procurando algum lugar pra sentir que existiu
Ou querendo ser alguém que um dia não foi.
Tudo não passou de brincadeira
Foi coisa à toa, passatempo.
Pois coração não atinge cérebro
E cérebro não atinge coração!
Penso no tempo, na vida, no vão
E continuo a buscar o brilho da minha estrela
Em cada um que circula pelo meu caminho
Em cada canto que percorro
Por cada lágrima que me ofereçam.
Lorena A.
domingo, 23 de agosto de 2009
Ausência.
Eu adoro ficar em casa sem janela e nenhuma porta fechada.
Eu adoro ficar inerte passando pelo céu da tua boca.
Imenso vazio no peito deste ser que se chama de meu,
Desse cheiro intransigente que me perdoa a cada vez que a ele me rendo.
O que fizeste de mim?
Usaste a tua magia?
A tua mecânica de flores,
Um grito de idas e vindas...
Naqueles absurdos que você não me diz... Apenas silencia.
E eu calo devaneiadamente, junto com as rosas desvanecidas
E a ausência que carrego de ti.
Lorena A.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Leque.
Chego a ficar até tarde pensando nas possibilidades que dormiram em mim. Na chuva que teima em não cair e naquela próxima época que vamos viver. É tudo tão bonito, que merecia mais. Estar mais perto, mais presente. Sem fatos sórdidos. Só nós simplesmente.
E mais nada.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
GO
Nick Farewell
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Eye.
Quando a paisagem se reverte
E tudo que gira se torna nobre
A amizade se procede
Dando-nos vida e consorte
Vento traz idéias oriundas
De mundos que nunca vivi
Absurdos de angústia rouca
Passados, presentes
E afins.
Tudo que hoje transmigra fome
E a imprevisibilidade de um amanhã.
Lorena A.
Picture by Jailson Filho. (por El Trio Fotografia)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Até onde se pode ir
Sendo que sempre onde há abismo
Há o profundo?
Sendo sempre o mesmo infinito horizonte
Algo que ascende sem dizer por quê.
E há um por quê?
Por que haver lógica em tudo
Dentre as lacunas irracionais?
Me pergunto se há algum mundo
Se ainda existe algum modo
Algo mútuo e brilhante
Calmo... E passivo...
Sua mente,
Sua estante,
Sua âncora
Vôos rasantes desconexos
Correndo riscos e deixando pegadas.
Clareando a mente pra enxergar o caminho.
Lorena A.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Olhares
Seu jeito de ser eu sinto logo
Algo que condiz com o conturbado
Com o impetuoso e o límpido
Assim mesmo quando me mantém segura
Dentro do cálice de escuridão.
Que por onde ando me perseguem
Trazendo junto com raios de Sol
Lado negro de Lua
E pequenas passagens entre um e o outro.
Sendo ser desapegado que chora
Mas que depois se revela a liberdade.
De ver o mundo e suas outras cores
Compor canções em língua de anjo
Perpetuar a terra manchando-a de sangue
Buscando lábios azuis
E olhos verdes.
Tudo se abriu sem pudor alternativo
Sem um porque conseguinte
E eu
Não posso perder esse circo
Pois foi em mim
Que algo não se perdeu...
Lorena A.
domingo, 9 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Mar Egeu
scraps.
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