quarta-feira, 30 de abril de 2008

Almost a dance.

Tentei aquele passo,

Ensaiei entrar no ritmo,

As cores enfeitaram o transe.



...e eu transpirei uma felicidade absurda.



Deslizei meus trêmulos dedos pelo seu ombro nu.

O compasso era audível.



...e eu só me percebia em tu.



Tudo num momento

Tudo num enlace.

O que seria então, meu Deus,

De mim sem esse teu disfarce?



Catástrofe absoluta

Pequeno abalo sísmico em mim.



Um dia, enquanto o homem

A Mãe-Terra habitar,

Bons ventos o trarão de volta

A este aflito olhar.



Junto com a amplitude, um segredo

Que durante o tempo

Da minha boca nunca ousou saltar.



Mas, fácil assim como a Lua muda

Assim como a chuva perpetua

Disponho-me a pensar e descubro



Que na música entendo o dançar

E nesse peito onde ainda dorme esplêndido,

O meu amor há de te encontrar.










Lorena A.

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