Não sei exatamente o que ocorre, mas me sinto perto de uma Le Petit Morte. Ou melhor ainda, me sinto dentro dela, como uma burguesa desejada por seus subordinados extasiados diante da exuberante beleza.
Ardo.
Na tarde, no cedo, no em qualquer momento. A vontade e o domínio estão pulsando um dentro do outro e esse um dentro do outro está pulsando dentro de mim. Dentro de um quadro das estações, onde apenas consegui viver com você uns dias de verão.
Subitações, velocidade nos fatos. Intensidade nas paixões.
Que força-desejo é essa tão insanamente imensamente capaz de derrubar teus tabus, de te fazer viver no nu e no cru, na realidade insípida e encontrar em meio tudo isso uma selva de vontade, de prazer, de ser alegria e satisfação plena? Le petit morte. Talvez tenha achado a frase-chave da minha vida. Carpe Diem que me perdoe.
Lorena A.
3 comentários:
a minha é: "segunda estrela à direita e direto até o amanhecer" ^^
carpe diem q me perdoe tb...
gosto daqui.
Essa morte tá ativa e poeticamente operante. Amo sua carnalidade, saboreio-a entre meus desejos. A carapuça serve sempre. :-)
le petit morte que eu anseio é uma bem gostosinha que me espera somewhere, sometime.
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