terça-feira, 30 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Sendo assim e assado.
E mesmo tanto as coisas coloridas como as cinzas terminam por acabar-se. Garantia de nada ninguém tem. Atropelo-me por um certo impasse de vida que de alguma forma é permanente. Assim como algumas outras poucas coisas. Certeza da vida mesmo, só a morte. Não mais me choco com ela. Enquanto pelas ruas ainda descubro um som inaudível, procuro uma vontade imensa de te fazer dizer o que sentes. As cores, são claras ainda que pelo telefone. Pois cada minúncia é presente.
Lorena A.
Não adianta ninguém se esconder. Não há nada que esconder.
Fico pensando em desalento, dentre horas profundas. A amargura é letargia e eu me sinto mesmo trôpega. Os amigos, confidentes e fiés, me são raros, porém satisfatórios. Sempre cumprem sua função devidamente. Até mesmo aqueles que ouvem meus gritos quando explode alguma crise, ou aceitam minhas desculpas depois da tal. Descobri que não devo buscar a perfeição, pois antes de tudo sou uma humana.
Viva e traga pra mim o seu íntimo: é por ele que eu prezo. Nada de se deixar levar por cabelos macios ou vozes sedutoras, o que é válido pra nós é uma tal de confiança. Um quebra dentro desta e nada mais é a mesma coisa. O abismo da vacuidade negativa também é imenso. Me irrito sim, porém, não me pertubo. Gosto do seu cheiro. E do gosto que ele tem.
Lorena A.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Just love.
Nem tudo que tenho visto é pesadelo. Vejo algumas cores, pois procuro por elas. Leio um texto sobre a morte pra me sentir viva.
Sei não. Essa distância acaba comigo. Dentro desse oceano imenso de separação, há uma Atlântida, há um você que ameniza minha letargia, mas impulsiona a paixão.
Durmo e encontro nos sonhos a felicidade. A vacuidade de um tempo que tanto espero, a imensidão do precipício, no qual eu quero me jogar.
Tenho um medo pequenininho, que vai e volta conforme o dia. Conforme a música. Mas eu não nasci de conformações. Meu lado claro mora na intensidade semi palpável. Fazendo de um dia nada, um tudo inteirinho; que desperta esse outro lado seu também e me faz entender que ganhaste o dia só por ter me ouvido sorrir.
Ê saudade!
Saudade que mata a gente e depois come.
Saudade que me deixa roxa de vontade e branca de medo.
Saudade independente da cidade. Aquela que pra ela não há perdão.
Só amor.
Lorena A.
Sei não. Essa distância acaba comigo. Dentro desse oceano imenso de separação, há uma Atlântida, há um você que ameniza minha letargia, mas impulsiona a paixão.
Durmo e encontro nos sonhos a felicidade. A vacuidade de um tempo que tanto espero, a imensidão do precipício, no qual eu quero me jogar.
Tenho um medo pequenininho, que vai e volta conforme o dia. Conforme a música. Mas eu não nasci de conformações. Meu lado claro mora na intensidade semi palpável. Fazendo de um dia nada, um tudo inteirinho; que desperta esse outro lado seu também e me faz entender que ganhaste o dia só por ter me ouvido sorrir.
Ê saudade!
Saudade que mata a gente e depois come.
Saudade que me deixa roxa de vontade e branca de medo.
Saudade independente da cidade. Aquela que pra ela não há perdão.
Só amor.
Lorena A.
domingo, 7 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
"Eu"
Quero saber mais sobre o mundo de fora, pois me resta tempo saber do mundo de dentro. Entre as pessoas que conheço, a maioria percebe mais o de fora. Isso não é bom nem mal, simplesmente é e eu busco o equilíbrio. Deixo que cada um tome metade de mim mas sem me partir ao meio. Ser metade, sendo inteira.
São drinks o que a vida me oferece o tempo todo. Percebi hoje que ando vivendo feito concha, protegendo uma pérola que é minha, mas que na verdade eu quero mesmo é entregar a alguém na rua ou no trabalho, na blogosfera ou na rave da próxima semana. Algo infortuito e curioso. Quanto mais ar eu respiro, mas a terra me envolve e eu me seguro, seguro.
Hoje vejo que tudo é tão sem sentido quanto era antes. Lembrei de uma frase dita por alguém a alguns meses atrás: tu é tão tu. Eu sou tão eu! E é mesmo; EU era. Assim, demasiadamente eu. Sem referências ao egoísmo, pois o que desejo é a quebra do ego. O eu não existe, e junto com ele, alguém que o fez uso durante a vida toda.
A vida do é hoje é feita pros insights. As lamparinas do juízo. Nada nem bom nem mau. NADA.
Pois os estados de ser são como qualquer outra coisa. São impermanentes assim como "eu".
Lorena A.
Hoje vejo que tudo é tão sem sentido quanto era antes. Lembrei de uma frase dita por alguém a alguns meses atrás: tu é tão tu. Eu sou tão eu! E é mesmo; EU era. Assim, demasiadamente eu. Sem referências ao egoísmo, pois o que desejo é a quebra do ego. O eu não existe, e junto com ele, alguém que o fez uso durante a vida toda.
A vida do é hoje é feita pros insights. As lamparinas do juízo. Nada nem bom nem mau. NADA.
Pois os estados de ser são como qualquer outra coisa. São impermanentes assim como "eu".
Lorena A.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Let-go.
Quando alguém morre - quem quer que seja que você conheceu, amou e conviveu, alguém que se tornou parte do seu ser alguma coisa morre com você também. Naturalmente, você sentirá falta da pessoa e experimentará um vazio. Isso é natural. Mas esse mesmo vácuo pode ser convertido em porta. E a morte é uma porta...
A morte é o único fenômeno existente que não foi corrompido pelo homem. Em contrapartida, o homem corrompeu tudo, poluiu tudo. Somente a morte ainda permanece virgem, não corrompida, intocada pelas mãos do homem. O homem continua perdido em relação ao que fazer com a morte. Ele não a pode compreender, não pode fazer dela uma ciência: eis por que a morte ainda não foi corrompida, e atualmente apenas ela foi preservada da corrupção. É a única coisa que permanece incorrupta no mundo.
Durante séculos nos tem sido ensinado que a morte é contrária à vida, que a morte é inimiga da vida, que a morte é o fim da vida. Naturalmente, ficamos assustados e não podemos relaxar, não podemos estar num let-go*. E se você não pode estar um let-go em relação à morte, permanecerá tenso em sua vida, porque a morte não é separada da vida.
Se você não aceita a morte, permanece incompleto, fica pela metade, desequilibrado. Quando você aceita a morte, também se torna equilibrado. Então tudo é aceito: o dia e a noite, o verão e o inverno - ambas, a luz e a escuridão. Quando as polaridades da vida são aceitas, você ganha equilíbrio. Torna-se tranquilo, torna-se inteiro.
By Osho.
*Let-go: relaxar, deixar acontecer, deixar rolar.
A morte é o único fenômeno existente que não foi corrompido pelo homem. Em contrapartida, o homem corrompeu tudo, poluiu tudo. Somente a morte ainda permanece virgem, não corrompida, intocada pelas mãos do homem. O homem continua perdido em relação ao que fazer com a morte. Ele não a pode compreender, não pode fazer dela uma ciência: eis por que a morte ainda não foi corrompida, e atualmente apenas ela foi preservada da corrupção. É a única coisa que permanece incorrupta no mundo.
Durante séculos nos tem sido ensinado que a morte é contrária à vida, que a morte é inimiga da vida, que a morte é o fim da vida. Naturalmente, ficamos assustados e não podemos relaxar, não podemos estar num let-go*. E se você não pode estar um let-go em relação à morte, permanecerá tenso em sua vida, porque a morte não é separada da vida.
Se você não aceita a morte, permanece incompleto, fica pela metade, desequilibrado. Quando você aceita a morte, também se torna equilibrado. Então tudo é aceito: o dia e a noite, o verão e o inverno - ambas, a luz e a escuridão. Quando as polaridades da vida são aceitas, você ganha equilíbrio. Torna-se tranquilo, torna-se inteiro.
By Osho.
*Let-go: relaxar, deixar acontecer, deixar rolar.
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