
Sei não. Essa distância acaba comigo. Dentro desse oceano imenso de separação, há uma Atlântida, há um você que ameniza minha letargia, mas impulsiona a paixão.
Durmo e encontro nos sonhos a felicidade. A vacuidade de um tempo que tanto espero, a imensidão do precipício, no qual eu quero me jogar.
Tenho um medo pequenininho, que vai e volta conforme o dia. Conforme a música. Mas eu não nasci de conformações. Meu lado claro mora na intensidade semi palpável. Fazendo de um dia nada, um tudo inteirinho; que desperta esse outro lado seu também e me faz entender que ganhaste o dia só por ter me ouvido sorrir.
Ê saudade!
Saudade que mata a gente e depois come.
Saudade que me deixa roxa de vontade e branca de medo.
Saudade independente da cidade. Aquela que pra ela não há perdão.
Só amor.
Lorena A.
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