Dentro de algum olhar, coube uma retina maior que a minha e eu decidi que seria bom ir à Cuba. Algumas leituras depois disso me fizeram que ir poderia ser como parar no tempo e desfrutar da mais bela modernidade. Bem como eu assim plena paradoxal. Morando nos adjuntos dos verbos e compartilhando frames sonoros de tempestades.
Pensei naquele sol flamejante que queimaria a minha pele já morena na beira de algum mar. Senti o vapor de calor que encobriria essas tardes. Fumei um charuto de uma hora e tomei - com pouco gosto - uma dose de algum rum. Vivi momentos intensos e quentes mesmo estando num lugar frio. Me senti acompanhada quando estava sozinha na multidão. E assim fui levando diversas vezes pro meu casulo a imensa vontade de pisar a terra fildelcastriana.
Por dias inteiros escutava música típica. Decorei as frases, fiz até algumas lições em castelhano. Nada me abalava, a praia já me pertencia e aquele sonho também. Algo permanece vivo, algo que ainda em mim não morreu.
Lorena A.
Por dias inteiros escutava música típica. Decorei as frases, fiz até algumas lições em castelhano. Nada me abalava, a praia já me pertencia e aquele sonho também. Algo permanece vivo, algo que ainda em mim não morreu.
Lorena A.
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