escrevo cartas como quem colhe borboletas,
despertando em mim sérios acontecimentos.
não sei o que acontece com teu coração mais oco.
acho que pertenço só ao teu corpo.
que, diga-se de passagem,
onde eu adoro me deleitar.
não tenho medo de nada,
aliás, de que eu poderia ter?
sou uma mais do que ser humana
disposta a viver as mais deliciosas contradições
dessa condição.
e vivo,
porque diante das contínuas suas convenções
me permito não ser normal
me permito não viver nesse tal de mundo real.
prefiro a abstração,
a loucura é a minha solução...
quem quiser que acredite
mas a sapiência está inserida nesse tal de contexto...
ahhh, pra que esse apego, hein?
não me venha com...
isso não...
esquece.
deixa eu ser louca mesmo,
prefiro meu castelo de desejos,
do que a tua posição social.
[prefiro viver a intensidade]
e, por favor,
eu nunca quero ser normal.
(e não confundir com tais irracionalizações medíocres e sociais).
Esta obra está licenciada sob uma
Licença Creative Commons.
Lorena A.
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