olho para as minhas mãos trêmulas,
mãos de quem quer tocar-te,
devagarinho sem pressa, minunciosamente,
descobrindo cada sensação que teu corpo provoca.
vejo o esmalte rubor escorregando por suas
costas macias,
músculos definidos,
trazem o prelúdio de sentimentos que virão a seguir.
não me contento, massageio o teu peito e ardo.
mas um ardor assim calado,
que mal te observa.
sinto-me mais do que tua:
sou marionete de prazeres,
coisas que homem nenhum no mundo
é capaz de me proporcionar.
a não ser você.
Lorena A.
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