sinto arfante caminho
bem sempre distante do ninho
rasgo dor de espinho
de rosa cálida,
teu vinho.
suor de choro, lágrimas
sempre ao redor, pálidas
mancha de tecido tímido
consola o voraz desejo íntimo
luz ofuscante lampejo
prova do nosso desejo
me perco em vez que te vejo
e percebo:
que o que era também já foi.
o motivo de dois
dois mundos
dois corações morimbundos.
Lorena A.
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