segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Amargo Amor.

- São apenas crianças!

Diriam suas mães,
Mas o belo resguardo de seus sonhos
Fazem-lhe adultos,
Donos de sua própria conduta
De suas próprias condições.
Quem deles poderia dizer,
O quando quer amadurecer?

O nada lhe diz a fraude.
O corpo amadurece,
Mas a cabeça tarda.

E as mães são mesmo assim,
Mais cheias de luz
E de intuição,
Fervem num caldeirão de cegueira,
Tendo como desculpa,
A falta de razão
E um fajuto e permissivo

Um amargo amor.





Lorena A.


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