domingo, 6 de julho de 2008

Asas no exílio de um corpo.



Ofegantes passos dados à tarde. A sensação de peso. Amargura.

Doces ventos corrompidos. Cheios de uma rara beleza.

Numa imensidão perdida, meu âmago está. Envolto em liberdade contundente.

Tudo um porque dizer-te um talvez. Alegorias fajutas já não existem mais.

E cai à mascara da realidade.

Metamorfismos ecoam com júbilo àqueles que a mente permite uma transmutação sincera.

Algo relevante. Que se possa buscar com freqüência. Onde recorrem muitos mundos.

Muitos mundos meus ou seus. Coisas que ninguém sabe dizer.

O imposto é o sentir e eu carne-fraca da mente, não ousaria transgredir.

Não perco o poder de pedir perdão. Não nego o que poderia vir então.

Apenas prego o amor que não é em vão. Numa troca, sim ou não.





Lorena A.

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