Rompo a teia das horas,
pois diversão maior não me é oferecida.
Ardo.
Lábios vermelhos,
unhas vemelhas,
alma transparente.
Coisinha à tôa que
não se encontra em qualquer lugar.
Disparate!
A cerca viva ainda está sendo aparada,
mas eu já encontrei meu lar.
Ou melhor,
ele encontrou-me.
E nele é aonde irei morar.
Caso com o acaso,
com a sorte,
com as coincidências
e o vão.
Com o tudo que já não pode ter mais fim.
Ou tem um fim.
O fim do lado avesso,
um adormeço
amarelo-quindin.
Naquele onde moram sonhos rudes
e as flores-de-sonhos.
ENJOY IT!
Minha alma grita.
Lorena A.
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