E calo-me entre as rosas desvanecidas
Porque delas é o silêncio dos amantes,
Das almas esquecidas
E da tristeza eloqüente.
Inerte.
Fecho-me no transe
Transparecente
Assim feito o rio que não deságua no mar,
Não mais.
Nada a derramar.
O horizonte é distante!
Demais é talvez sem pensar.
Desnutrindo outros lados
Abortando aqueles sins...
Desfazendo aqueles nãos...
Enfim!
Bonito é o dia
E eu não sei nada ao certo.
Voam em mim pensamentos
Como brisas terrenas, marítimas...
Ama[r]ítimica.
Não vale morrer em verso
Inconsequentemente.
Refugio-me no banho
Em cores, no branco
No bálsamo
No brotar do meu jardim.
Se de todas as estações
Delas saí ileso,
O que esperar senão a ti?
Lorena A.
Um comentário:
Passando para deixar meu oi...
Adorei o texto a gente não sabe nada mesmo!!!
Ainda bem né?! O mundo fica bem mais bonito com as descobertas...
Bjoks
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