É engraçado como certas complicações antes travadas em nível íntimo e pessoal terminam por se desmanchar e sumir como uma bolha de sabão. Não entendo toda esse vontade de tornar-se um existir mais diferente que o outro, ou um deixar de ser quem eu sou de formas exageradas, exacerbadas, ou trabalhar a vida como o vento. Passou, e já foi.
Eu não entendo.
Pretensões de entendimento nem sempre entram em questão. É melhor ficar quieto.
E tudo aquilo que tem um livre fluir me encanta. Dou a melhor parte de mim e assim vêm as recompensas. Trâmites recompensadores, desígnos consolidados. Desejos saciados.
Daí mais desejos encaminhados, projetados em si.
Enamorados em mim.
Desta e de outras vidas que perpetuam como sono, vindo todo dia, sendo "presente".
Invariáveis situações me tratam como se eu fosse aquela criança imatura cheia de dramaticidade que se desmancha para poder conseguir o que quer. O amor é maior do que esses casos onde o apelo é afetivo.
Lorena A.
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