Às vezes me pego desejando certas canções que ainda ninguém nunca cantou. Talvez seja por efeito de uma realidade etérea, ou de alguma maneira a vontade pulsante que me faz acordar em uma hora inesperada. Os sustos, os sonhos, os medos são sempre os mesmos quando se procura irradiar a luz das estrelas ou simplesmente falar com outra voz. É claro que o magma presente em mim é seu e ele ferve como o de costume. Mas assim mesmo como ferve, também transborda, dança, escorrega pra algum lugar junto com uma parte de mim.
É desencanto o que se mostra assim. Mas a distância é mãe certas vezes, como eu já haveria de saber. Pois não há mundo sem habitantes, apenas flores pedindo perfume, deixando que o azul ou cinza de certos céus se espalhem como quem não quer nada. Te trazendo ou me levando a cada momento que surge junto com a imagem daquilo que vem a ser.
Lorena A.
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