Nenhuma outra face emite o mesmo som. Quando as luzes se acendem o sinal está dado e eu sigo em frente tentando penetrar em ondas luminosas que me encantaram desde a primeira vez que vi teus olhos. Nada permitido. Nada programado. O absurdo cantou-se em nuvem e eu caí... E até mesmo essa nuvem surda pode me fazer descobrir os enormes sons que em mim habitam. Fujo de um mundo onde os falcões têm voz e vez, e minhas pobres asas ainda estão por se fazerem crescer, onde o meu nome habita somente a boca daqueles que o usam, onde o meu corpo é estrada da vida. É tudo tão sinérgico! Tanta luz na escuridão, tantas voltas que assim só se vê quando o candelabro está com a vela acesa...
'E nem ligo, como pode no silêncio, tudo se explicar.'
Lorena A.
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