Olhe que eu vim aqui dizer
Que dessa terra vou valer
Vou sair, vou além-mar
E num posso acreditar
Vejo no cabelo da menina
Que no povo predomina
A cegueira nordestina
De querer sempre viajar
Olhe para sua terra
E plante pensamento
Viva o celestino
Sem medo e sofrimento
Passa, passa, passa-tempo
Já tirei meu documento
Só preciso de um alento
Para poder economizar
O meu suor quando pinga
Peço um gole de birita
E cajuína cristalina
Da minha terra quando eu voltar
O sertão vai virar mar
E os peixes irei pescar
E quando eu ficar rico,
Vai ser tudo uma questão de visto
À vista
No mar
À vista pro mar.
[J.R. Albuquerque]
terça-feira, 24 de julho de 2007
visto
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