Nada é interessante. Nada me passa pela cabeça. Tudo foi em vão, um deslumbre. A coisa foi perdendo a cor, ficou feia, e eu meio sujo e sem graça; sentindo brisa e o olhando pro céu.
Vontade doida foi aquela mesmo. Sim, aquela que surgiu sem mais nem menos. Nem pouco mas pra pouco. Apenas um. Dedicado, único. Vontade e ser todas as possibilidades do mundo. O chão que pisa e a idéia que voa. E o coração que arde.
Canções repetem o novo ser. Saudades brilham como faróis. Dizendo sempre o que deve ser lembrado. Levando solto o que deve ser esquecido. Endurecendo e guardando aquilo que deve ser eterno.
No mais, a cantoria, o vento leva solta. Tudo que prende, tudo que voa.
Lorena A.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
It´s raining...
sábado, 26 de dezembro de 2009
For new year
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Come wander with me...
Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Moon Shine.
Hoje pude ver o brilho da lua. O céu se abriu e me mostrou um sorriso refletido, uma imensa escuridão que foi quebrada pela doce e exuberante luz. De alguma forma não há mais tanta escuridão assim. As lâmpadas soltas, que conduzem o céu, fazem uma dança com os astros e me devolvem o que perdi, deixando sorrisos e distribuindo corações.
Sei que há buracos negros, horas a fio, e muita gente inteligente pensando. É raro quando a alma se eleva, sem precisar saber de nada, sendo livre, espontânea. Mas a poucos passos mora o paraíso. Quando se sabe caminhar, qualquer distância torna-se o caminho.
Lorena A.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Recipiente.
Meu coração é selvagem
Eu só consigo transbordar
É o que de fato me dá alma
Motivo algum pra caminhar.
Me sinto salva pela harmonia
Pelo equilibrio de ser
Das várias faces de ser lua
Quero todas:
O remédio e o veneno
Algo que rebole por dentro
E traga ordem pro caos
Que vive dentro de mim…
Amor que toma forma do recipiente, que toma dor e dorme, que evapora e fim.
Lorena A.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Please hide me.
Lorena A.
sábado, 28 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Metalingüística.
E ainda te digo mais
Que mesmo quando tudo parecer meio sem sal
Sem sol ou sem nada
Eu jogo algo que tempere ou descabele
O meu gosto de desejo por ti.
Distancio pra buscar algo novo no dentro
Algo velho, um antigo
Guardado dentro de algum coração.
Também busquei por entre as nuvens coloridas
Por entre as árvores e um colchão
Uma saída permissiva
Deixando rastros
Expandindo o que foi bom
Cristalizando em retrato memória
Quase uma canção.
Lorena A.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Scorpion Venom
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Some red...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Jesus is A Lord!
'E nem ligo, como pode no silêncio, tudo se explicar.'
Lorena A.
domingo, 27 de setembro de 2009
Complexo de Ícaro
Frame.
Já consigo perceber que a vida é feita de fragmentos. Momentos que se misturam a histórias e fazem um eu, fazem um você. Vejo isso a cada momento que entendo, sinto e percebo. Dentro de um moinho louco dos acontecimentos, vejo gotejamentos de intensidade e lucidez; uma maneira rápida e evidente de se dizer o que é vida, de se perceber humano. A cada dúvida esmiuçada, a cada banho de desejo ou de decepção, a impermanência minha amiga se revela cruel e absurda; majestosa e divina.
No suspiro que precede a palavra prestes a ser propagada, eu me abrigo naquela que cala. Depois que descobri a profundidade do abismo imenso que há dentro de mim, perdi o medo de me jogar…
Lorena A.
domingo, 20 de setembro de 2009
Nocturne
Quero me forçar a desfazer o óbvio, quando o que ainda consigo manter é verdadeiro. De uma força cálida e estúpida esse vento torto me faz borbulhar, entre os devaneios tolos e as mil e uma possibilidades. Derramo ego como quem colhe sentimentos. Perco a vontade e me torno pálida. Mas cheia de sangue e de carne por dentro. Os olhos ainda brilhosos escondem uma face lânguida e monótona, cheia e lacunas imperceptíveis ao teu olho nu. Penso em viver a vida que há nos haikais, nos contos lúdicos e românticos. Na maestria geral que habita os sons de harmonia. Na leveza imensa que deve haver no teu toque que sinto ao me olhar. De onde provém tanta pureza? Existe permissão pra se sentir assim? Habito em peito, um coração. Digo ao mundo, o todo. Eis me o amor de verdade! Redenção!
Lorena A.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Disparidades...
E tudo do que parecia ser, se torna nuvem dispersa.
Que vai voando junto com os meus dias
Junto com os dizeres que não foram murmurados
Nem as noites não dormidas.
Tudo some e desaparece instantaneamente
Procurando algum lugar pra sentir que existiu
Ou querendo ser alguém que um dia não foi.
Tudo não passou de brincadeira
Foi coisa à toa, passatempo.
Pois coração não atinge cérebro
E cérebro não atinge coração!
Penso no tempo, na vida, no vão
E continuo a buscar o brilho da minha estrela
Em cada um que circula pelo meu caminho
Em cada canto que percorro
Por cada lágrima que me ofereçam.
Lorena A.
domingo, 23 de agosto de 2009
Ausência.
Eu adoro ficar em casa sem janela e nenhuma porta fechada.
Eu adoro ficar inerte passando pelo céu da tua boca.
Imenso vazio no peito deste ser que se chama de meu,
Desse cheiro intransigente que me perdoa a cada vez que a ele me rendo.
O que fizeste de mim?
Usaste a tua magia?
A tua mecânica de flores,
Um grito de idas e vindas...
Naqueles absurdos que você não me diz... Apenas silencia.
E eu calo devaneiadamente, junto com as rosas desvanecidas
E a ausência que carrego de ti.
Lorena A.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Leque.
Chego a ficar até tarde pensando nas possibilidades que dormiram em mim. Na chuva que teima em não cair e naquela próxima época que vamos viver. É tudo tão bonito, que merecia mais. Estar mais perto, mais presente. Sem fatos sórdidos. Só nós simplesmente.
E mais nada.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
GO
Nick Farewell
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Eye.
Quando a paisagem se reverte
E tudo que gira se torna nobre
A amizade se procede
Dando-nos vida e consorte
Vento traz idéias oriundas
De mundos que nunca vivi
Absurdos de angústia rouca
Passados, presentes
E afins.
Tudo que hoje transmigra fome
E a imprevisibilidade de um amanhã.
Lorena A.
Picture by Jailson Filho. (por El Trio Fotografia)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Até onde se pode ir
Sendo que sempre onde há abismo
Há o profundo?
Sendo sempre o mesmo infinito horizonte
Algo que ascende sem dizer por quê.
E há um por quê?
Por que haver lógica em tudo
Dentre as lacunas irracionais?
Me pergunto se há algum mundo
Se ainda existe algum modo
Algo mútuo e brilhante
Calmo... E passivo...
Sua mente,
Sua estante,
Sua âncora
Vôos rasantes desconexos
Correndo riscos e deixando pegadas.
Clareando a mente pra enxergar o caminho.
Lorena A.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Olhares
Seu jeito de ser eu sinto logo
Algo que condiz com o conturbado
Com o impetuoso e o límpido
Assim mesmo quando me mantém segura
Dentro do cálice de escuridão.
Que por onde ando me perseguem
Trazendo junto com raios de Sol
Lado negro de Lua
E pequenas passagens entre um e o outro.
Sendo ser desapegado que chora
Mas que depois se revela a liberdade.
De ver o mundo e suas outras cores
Compor canções em língua de anjo
Perpetuar a terra manchando-a de sangue
Buscando lábios azuis
E olhos verdes.
Tudo se abriu sem pudor alternativo
Sem um porque conseguinte
E eu
Não posso perder esse circo
Pois foi em mim
Que algo não se perdeu...
Lorena A.
domingo, 9 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Mar Egeu
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Eixo
Olhando a Lua me descobri nela
E descobri quanta graciosidade persiste
Quando o que se deseja é o amor!
Fico a vagar por horas sem saber o que existe
Buscando nadar em vôos nada cômicos
Mas que atomizam o meu desejar.
Tudo que se diz não é mais torto
Nem oco
É preenchimento de querer.
As vidas agora se entrelaçam
Entre mundos
Vidas engatilhadas, prontas para atirarem-se
Rumo uma à outra.
Vida:
Sendo tudo aquilo tudo que pulsa
Aquilo tudo que pensa
E tudo aquilo tudo que nos move...
Traz o descobrir um caminho novo
Percorrido por espírito velho
Mandando vir de longe
Aquele sabor de estrela
Aquele toque de nuvem
E aquele perdão pra sempre...
Na foto, um semblante
De perto um coração
A vida, sem qualquer opção, arde
Tresloucadamente, então
Sigo seguindo-a sem saber sofrer
Protegendo o âmago feito concha
Ou doando o eu
Ou algo que se perdeu no meio
Que já não me pertence mais!
Pois só me rendo ao universo
Ao além de tudo
Que me deixa em paz.
Lorena A.
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