quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Jesus is A Lord!

Nenhuma outra face emite o mesmo som. Quando as luzes se acendem o sinal está dado e eu sigo em frente tentando penetrar em ondas luminosas que me encantaram desde a primeira vez que vi teus olhos. Nada permitido. Nada programado. O absurdo cantou-se em nuvem e eu caí... E até mesmo essa nuvem surda pode me fazer descobrir os enormes sons que em mim habitam. Fujo de um mundo onde os falcões têm voz e vez, e minhas pobres asas ainda estão por se fazerem crescer, onde o meu nome habita somente a boca daqueles que o usam, onde o meu corpo é estrada da vida. É tudo tão sinérgico! Tanta luz na escuridão, tantas voltas que assim só se vê quando o candelabro está com a vela acesa...


'E nem ligo, como pode no silêncio, tudo se explicar.'







Lorena A.


domingo, 27 de setembro de 2009

Complexo de Ícaro



Não pretendo voar além do que minhas asas me permitirem.

E elas não são de cera.

Posso chegar até o Sol.





Lorena A.

Frame.




Já consigo perceber que a vida é feita de fragmentos. Momentos que se misturam a histórias e fazem um eu, fazem um você. Vejo isso a cada momento que entendo, sinto e percebo. Dentro de um moinho louco dos acontecimentos, vejo gotejamentos de intensidade e lucidez; uma maneira rápida e evidente de se dizer o que é vida, de se perceber humano. A cada dúvida esmiuçada, a cada banho de desejo ou de decepção, a impermanência minha amiga se revela cruel e absurda; majestosa e divina.

No suspiro que precede a palavra prestes a ser propagada, eu me abrigo naquela que cala. Depois que descobri a profundidade do abismo imenso que há dentro de mim, perdi o medo de me jogar…












Lorena A.

domingo, 20 de setembro de 2009

Nocturne



Quero me forçar a desfazer o óbvio, quando o que ainda consigo manter é verdadeiro. De uma força cálida e estúpida esse vento torto me faz borbulhar, entre os devaneios tolos e as mil e uma possibilidades.
Derramo ego como quem colhe sentimentos. Perco a vontade e me torno pálida. Mas cheia de sangue e de carne por dentro. Os olhos ainda brilhosos escondem uma face lânguida e monótona, cheia e lacunas imperceptíveis ao teu olho nu. Penso em viver a vida que há nos haikais, nos contos lúdicos e românticos. Na maestria geral que habita os sons de harmonia. Na leveza imensa que deve haver no teu toque que sinto ao me olhar. De onde provém tanta pureza? Existe permissão pra se sentir assim? Habito em peito, um coração. Digo ao mundo, o todo. Eis me o amor de verdade! Redenção!


Lorena A.
Picture by El Trio Fotografia.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

scraps.


Trimera Casa de Letras.

Blogueiros do Piauí.