domingo, 30 de novembro de 2008

Conversas não em vão e sem fim.

- Lorys, porquê o mar não se apaixona por uma lagoa?

- Porque a lagoa é limitada. Presa. Pequena.
O mar é imensidao... grandeza.
E não se apaixona porque ele casou com a imensidão do céu...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Luz de cisne.

"E esse lance de hulmidade eu acho super bacana". Ia escrever um mas aqui, mas não cabe. É tanta não-passividade que eu choro. É por demais imenso, por demais gigantescamente valioso, imerso dentro de cada um. Basta saber ouví-la e simplesmente deixá-la fluir. Não é tão fácil assim, pois ao contrário do que se imagina, esta não o vai fazer sentir-se mal ou pequeno ou maltratado. Muito pelo contrário. Assim que a detectar e der-lhe vazão sua cara vai mudar, que o diga o seu coração!
Post rouco, tentativa de mudança. O dia começa logo cedo ao contrário de muitos outros dias atrás. O sono anda melhorando... as caminhadas têm sido múltiplas. Adoro! Sinto uma vontade imensa de flutuar pela ponte só pra poder contemplar os cisnes nadando embaixo dela. Sinto falta. Antes me pareciam meio sujinhos. Hoje, complementam a caixa de lembranças guardadas por mim, daquele lugar. Mas é bonito sim e é por isso que até hoje sinto falta. Mas sei que cisnes mais gelados me esperam. Lá naquele outro lugar que eu vi [no sonho] e que me chamaram pra morar junto. É tudo um não risco tão grande que eu me tremo. Me estreito em espera.





É melhor ser médio iluminado do que não saber o que é luz. (by arianne pirajá).







Lorena A.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cada dia.


Cada dia mais centrada
Cada dia menos parada

Cada dia mais detalhe
Cada dia menos vontade

Cada dia, um dia a menos
Ao menos vivendo
No mais e mais...

Cada dia por dia
Cada dia menos vão
Em cada dia, imensidão.






Lorena A.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008



Plena é a felicidade de quem sabe esperar.

domingo, 16 de novembro de 2008

Milonga del amor.

Falo, não o calo. É como se o falar pudesse esvaziar o latejo no coração. Meio capenga ele está, mas de qualquer forma ainda resiste, cheio de arranhões e perfurações. Mas não menos ama-dor.
Escuto os discos, leio os livros e perco a vida. Por semanas ele permanece calado, mas por outras alguém vira e diz: "como estás falante hoje!". E é isso mesmo é a minha vontade de querer sair de mim.
Sair de mim pra entrar no avesso, no cabeça-pra-baixo e aonde quer que você esteja. Entrar no querer... aonde você queira.
Deixar o raciocínio cair na armadilha dos sentidos e pecar algumas semanas por isso.

É só o que se quer.






Lorena A.


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Vermelho-veneno.

E por quão tarde ardi-me por sentir-te dentro de mim! Aquele momento cálido, revestido de uma moldura nada pura ou leve, me trouxe arrependimentos amargos. Mas acho que prazer maior na vida nunca senti.

Vesti-me aquela noite sabendo inconscientemente que haveria o devorar-te. Bom, nada demais se na minha condição houvesse a solteirice plena, banalizada e erotizada por desejos remotos de mulheres do passado, em viver uma liberdade feminina completa, não imaginando nunca que seus reflexos poderiam de alguma forma atingir os meus milhares de neurônios - e por diversas vezes hormônios - confusos e desordenados.

Saí sem ele. A noite era minha. No máximo também se extenderia a cúmplice que comigo carreguei, pois mesmo antes de saber que algum ato fálico, ou melhor, falho, pudesse vir a acontecer, ela teria que existir e permanecer na sua condição de guardar qualquer que fossem os frames por mim editados e estrelados naquela noite.

Quente pra variar, saí com aquele vestido mais-que-provocante. Um verdadeiro atentando ao pudor em versão da moda, coisa que todo homem deseja ver uma mulher usando só pra poder ter o prazer de tirá-lo, depois. Não foi propósito meu, confesso; mas o fogo já ardia a algum tempo. Aquele telefonema há muito tempo estava sendo esperado. O ok, o sinal verde, a flâmula branca, a rendição da carne.

Chamariam-me de adúltera, de prostituta, promíscua e todos esses nomes bonitos que a sociedade convencionou pra que pudessem uma forma de humilhar-me diante do meu ato. Sei bem o que fiz, o difícil de cair junto com a ficha, é a idéia que o ato foi uma repetição de muitos e muitos outros atos-gêmeos que estarão por vir. No presente ausente do futuro eles já estão todos prontos, concebidos. Meu desejo proclama isso e eu infelizmente não posso deixar de ouvir. Nada pessoal, mas o tênue fio da confiança essa noite foi corroído e corrompeu-se diante do intenso vemelho-veneno da traição.





Lorena A.

Prêmio Dardos.

"Reconhecer os valores que cada blogueiro mostra a cada dia, seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. Em suma demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras..."



* Regras a cumprir:
1 - Aceitar exibir a imagem e cumprir as regras;
2 - Linkar o blog do qual recebeu o prêmio;
3 - Escolher quinze blogs pra repassar o Prêmio Dardos.



Quinze Blogs é difícil... mas vô tentar!


1. A desjanela dela.
2. Alecrim e o sufoco atmosférico.
3. Kit Básico da mulher moderna.
4. Bromelianus Cubenses.
5. Retalhos sem tempo.
6. 23/03.
7. Vetor Existencial.
8. Intacta retina.
9. Farinhada.
10. Dadagaio.
11. Batumaré.
12. Merda pouca é bobagem.
13. Apenas um peregrino.
14. Lampião Pobricitário.
15. Morrer de rir.

Pronto?! Consegui...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mais uma dose.

A loiraça entra no bar, senta no balcão e pede uma bebida.
- O que vai querer, moça? - interfere o garçom.
- Uma dose de ilusão, por favor.




Lorena A.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Koan

"O luar entranha-se nas profundezas do lago sem deixar marcas na água..."

quinta-feira, 6 de novembro de 2008



Vende-se desculpas esfarrapadas.

terça-feira, 4 de novembro de 2008



Tudo que vejo à frente do meu dia chama-se amor.

domingo, 2 de novembro de 2008

Propagação do Zen.

"Grande é a mente! A Altura do Céu é imensurável, mas a Mente vai além dele: as profundezas da Terra são também insondáveis, mas a Mente as sobrepassa. A velocidade da Luz não pode ser vencida, mas a Mente é mais veloz que ela. O Macrocosmo é infinito, mas a Mente vai além dele. Como é imenso o Espaço! Como é imensa a Energia Primordial! Apesar disso, a mente abrange o Espaço e gera a Energia Primária. Por causa dela (a Mente) o Céu cobre e a Terra sustenta. Por causa dela o Sol e a Lua se movem, as quatro estações ocorrem em sucessão e todas as coisas são geradas. Grande, na verdade, é a Mente!"

Propagação do Zen para a Proteção do País. Kozen Gokuku Ron.

scraps.


Trimera Casa de Letras.

Blogueiros do Piauí.