terça-feira, 2 de junho de 2009

"Eu"

Quero saber mais sobre o mundo de fora, pois me resta tempo saber do mundo de dentro. Entre as pessoas que conheço, a maioria percebe mais o de fora. Isso não é bom nem mal, simplesmente é e eu busco o equilíbrio. Deixo que cada um tome metade de mim mas sem me partir ao meio. Ser metade, sendo inteira.
São drinks o que a vida me oferece o tempo todo. Percebi hoje que ando vivendo feito concha, protegendo uma pérola que é minha, mas que na verdade eu quero mesmo é entregar a alguém na rua ou no trabalho, na blogosfera ou na rave da próxima semana. Algo infortuito e curioso. Quanto mais ar eu respiro, mas a terra me envolve e eu me seguro, seguro.
Hoje vejo que tudo é tão sem sentido quanto era antes. Lembrei de uma frase dita por alguém a alguns meses atrás: tu é tão tu. Eu sou tão eu! E é mesmo; EU era. Assim, demasiadamente eu. Sem referências ao egoísmo, pois o que desejo é a quebra do ego. O eu não existe, e junto com ele, alguém que o fez uso durante a vida toda.
A vida do é hoje é feita pros insights. As lamparinas do juízo. Nada nem bom nem mau. NADA.
Pois os estados de ser são como qualquer outra coisa. São impermanentes assim como "eu".




Lorena A.

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