sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Mundo




Ando navegando em ânsia. No mar de vontade. Tudo anda tão confuso que nem sei dar conta se o mar está na calmaria ou a pleno vapor. Ou plenos ventos. Ventania, ser-vento.

Normal, eu sou assim. Normalmente como velhos insanos, transparecendo toda a ambiguidade rouca, nociva e permissiva. Aos olhos do mundo e de quem lhe parece, prometendo sonhos sujos e profundos. Como o buraco-vazio dentro de um mim.

Suspiro.

É de praxe que certas anguladuras se configurem assim, porque eu sempre configuro. Ouço, testo, presto, amo à toda. Sem fazer ode a nada ou ao simplesmente. Um ausente, um caos, um nada. Uma trôpega indiferença que eu encontrei pelo caminho. Mas nada que não se passe por cima. Como escolher um mundo pra mim: eu quero todos!





Lorena A.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Soturna.



O mundo pode não parecer doce nem amargo nem escuro. E pode não boicotar a linguagem desnuda desses sinais padrão. Sinais de paixão, obviedades. Por O iluminado ser um iluminado, sua Luz já chegou até mim. Então, termino tudo, fecho a cortina, faço juz. Mas não concordo plenamente. Escrevi pro descaso dormente em mim poder passar. Se errei fazendo poesia ou não... desmaio! Ofereço minutos da dicotomia áspera deste meu presente-âmago.




Lorena A.

Haimi.



My flavor is.............................you.

Concrete Through.


Eu pensei que fosse ser mais relevante, levando em consideração todo o aprendizado de atrás. Os tecidos, as nuvens, os escritos, tudo isso faz parte do presente, é o próprio presente. Vez ou outra, a gente pode até ganhar algumas feridas de leve, outras mais profundas e difíceis de cicatrizar - mas que cicatrizam sim - tudo fazendo parte de um todo que tem horas que eu penso que é só brincadeira.
Tudo tem gosto de céu. Nunca mais o féu foi derramado na língua. Apenas frutos de favos. Coisas que sinceramente, pra saber; só sentindo o gosto.
Penso na cidade remota, que remonta o meu feliz passado. As lições tiradas, principalmente. A autoridade que a gora tenho em falar disso ou daquilo, o que me foi dado, presenteado e até mesmo imposto. Tudo isso eu trouxe de lá pra cá, e penso que levarei a qualquer canto que vá, a cada casa que aportar; tudo isso já é meu.
Mas nada é para sempre e eu ainda tenho a possibilidade de escrever algo mais poético nas entrelinhas deste texto, porque desde que eu nasci, tentei parir alguma coisa legal, algo que elevasse a minha alma (ou seria o meu ego?) e me fizesse menos dada. Sei não, mas é cada poesia torta, que quase torna tudo equilibrado. Dose pra leão.





Lorena A.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Reverberando indiossincrasias.


Reverbero estas simples indiossincrasias como quem necessita transpor todo o léxico metáforico e brutal que existe e resiste dentro de mim. Os dias calados são apenas as conformidades do ego. A necessidade múltipla de adentramento íntimo, um mergulho enorme no si mesmo e depois a espera por toda uma digestão de fatos e principalmente pensamentos enfim.
Assim, assimilo tudo com muita calma, mesmo quando o exterior me pede velociodade, me pede insanidade e eu nem fico mais pasma diante disso. Entendo tudo o que o todo quer dizer e por isso mesmo ando na linha do resgate de mim mesma sempre. Os motivos são claros. E mais ainda seguros.
Fico com um pouco de receio por receber tantas mensagens assim. De lá e de cá, deles e de mim. É gostoso ser inconstante, é necessário ser constante. Já faz parte de mim. Um certo caos que conserta, uma vontade que desperta e me faz profundamente conectada, e feliz.
O que uma barba esconde, a pele ousa falar. O mínimo é máximo e eu acabo por me sentir mártir. Sem dúvida é o que todos querem no fim das contas. É o que todos querem ser pra si. Mas a paixão ainda não calou-se completamente (engraçado, né?), pois sei disso quando falo e sinto tremor. Relax, girl. It´s normal.


Lorena A.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mesmo quando.



Percalços em falso remetem-me à uma terra boa. À uma vontade esclarecida de ser gente. De permanecer calado mesmo quando o pulso é inflado. Mesmo quando se negligencia o coração.











Lorena A.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ecos del amor




AMOR eco... eco eco...

scraps.


Trimera Casa de Letras.

Blogueiros do Piauí.