quinta-feira, 10 de julho de 2008

Alvorada.

Quando abro a janela e vejo o sol despontando imagino a imensidão que há nesse mundo aí fora e conecto me mais ainda com a imensidão que há dentro de mim.
Por isso que fico calada. Em cada minuto de observação é momento de contemplação e magnitude; de deslumbre e é por isso que eu evito te dar qualquer palavra. Porque qualquer uma diante disso pode parecer torpe.
Como diria um amigo Blake, a energia é a eterna delícia!
Agora que a vida andou, não posso parar. Finjo que dormi pois pode parecer estranho. Uma pessoa que não dorme não pode ter desejos [in]sanos. Mas olheiras entregam esse ouro que tento esconder pelo menos agora de manhã. Pelo menos agora quando sei que esse frio vai esquentar e meu corpo continuará sozinho, na permanência cálida da espera. Na incessante idéia de que o diminutivo dará vazão à amplidão... À amargura de ter-te do meu lado. E mesmo assim recusar-me te deixar dentro de mim.





Lorena A.

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