quinta-feira, 10 de julho de 2008

Liberdade.


Acabei gritando porque era inevitável. Menos mal que o dizer não foi vomitado, como era de costume fazer até um determinado tempo lá atrás. É assim quando não se consegue viver em poesia, a alma se faz presa e dança entre os prelúdios originados em batalha incessante na busca pela libertação. Libertação. Liberação. Liberdade. Libertinagem. Livre. Tudo numa questão de mudança de sufixo, pois o radical aqui se mantém o mesmo. Mesmo quando este não se agrega a nenhum desses e permanece isolado. Por isso que eu sempre digo que a amplitude da alma mora na liberdade. Não nessa que você julga, prega saber fazer uso dela. Não dessa que permite que seus discursos sejam aplaudidos e imitados. A demarcação da imoralidade não me compete mais pois a mim uma outra função foi designada: a de tornar-me livre[em]mente.

Se não consegues enxergar minhas asas com teus olhos, fura-os!
Pois estes não servirão para que enxergues minh´alma.





Lorena A.

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