
Aí todo mundo vai embora. E eu continuo aqui. Meu amigo Osho diz que é assim mesmo, que busquem a solitude os que forem inteligentes e sigam seguindo a vida. Muito fácil ler, muito mais ainda compreender. Acho que já senti isso, já até escrevi sobre isso. Nem é tão fardo, mas quando se percebe que o frio de antes acabou e que a busca do agora é por outro frio, fico parada. Ilesa, lesa, macabra. Cheia de dúvidas e de macacos-fardos. Pesados feito elefantes brancos no abismo imenso. Pulando de neurônio em neurônio na minha cabeça que eu tenho até que parar. Pois o saculejo é grande.
Como destruir tanta magnitude, se quando o que se deseja são as grandiosidades?
Como ser tolice ao ponto de admitir a estupidez do teu silêncio ao invés de relevar a minha estupidez e elevá-la ao ponto máximo de sanidade sonora?
Nem sei nada disso. Só quero mostrar isso tudo pra alguém e me sentir uma rosa. Perceber que a fatalidade é máscula e que a culpa, é sua.
Como destruir tanta magnitude, se quando o que se deseja são as grandiosidades?
Como ser tolice ao ponto de admitir a estupidez do teu silêncio ao invés de relevar a minha estupidez e elevá-la ao ponto máximo de sanidade sonora?
Nem sei nada disso. Só quero mostrar isso tudo pra alguém e me sentir uma rosa. Perceber que a fatalidade é máscula e que a culpa, é sua.
Lorena A.
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