sábado, 9 de janeiro de 2010

Cuba - desejo de voar I

Dentro de algum olhar, coube uma retina maior que a minha e eu decidi que seria bom ir à Cuba. Algumas leituras depois disso me fizeram que ir poderia ser como parar no tempo e desfrutar da mais bela modernidade. Bem como eu assim plena paradoxal. Morando nos adjuntos dos verbos e compartilhando frames sonoros de tempestades.
Pensei naquele sol flamejante que queimaria a minha pele já morena na beira de algum mar. Senti o vapor de calor que encobriria essas tardes. Fumei um charuto de uma hora e tomei - com pouco gosto - uma dose de algum rum. Vivi momentos intensos e quentes mesmo estando num lugar frio. Me senti acompanhada quando estava sozinha na multidão. E assim fui levando diversas vezes pro meu casulo a imensa vontade de pisar a terra fildelcastriana.

Por dias inteiros escutava música típica. Decorei as frases, fiz até algumas lições em castelhano. Nada me abalava, a praia já me pertencia e aquele sonho também. Algo permanece vivo, algo que ainda em mim não morreu.





Lorena A.

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