segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mi corazón.

Atravessei o túnel. E isso era tudo. Parecia que não teria fim, que a luz nunca chegaria a ser detectada por minhas retinas. Doce ilusão! O amargor é passageiro, assim como o tudo. Aquelas histórias também são passageiras, assim mesmo como o que você me falou hoje junto com todos aqueles poemas mostrados no meu livro e junto com aquele que você não conseguiu mostrar, pois o calor da hora era sólido.
Não tenho mais medo, porém. Mas já tive. Um medo que ainda ecoa um pouco no meu pensamento, junto com a falta das juras e dos acertos. Mas no mais, não tenho mais medo. Depois que se aprende a cair no abismo, é onde você encontra segurança e quer de novo. E de novo e de novo e de novo. [loop]
Ir pegar o Rio Amazonas com a mão deve ser lindo assim como pegadas de dinossauro. Tudo lindo, tudo novo, tudo nosso. Não menos digno que seja assim, pois tudo é sonho e não menos realidade. Tudo é profundo e vago.
Às vezes preciso que as lágrimas derramem um pouco de mim em você pra lembrar que ainda sou humana. Que ainda sou algo parecido com o que se diz ser gente, e que por isso sinto something about humans. Mas nada que traga nenhuma sordidez. Pois agora ficou tudo claro.



[Me identifico muito mais com esse seu mundo desconhecido, do que com esse que habita o ser dentro de mim. Enfim, busquei um jazz, e entregaram-me um tango... Salve-o, salve-o en mi corazón!]






Lorena A.

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