segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Olhares

Seu jeito de ser eu sinto logo
Algo que condiz com o conturbado
Com o impetuoso e o límpido
Assim mesmo quando me mantém segura
Dentro do cálice de escuridão.

Vivo uma vida cheia de amores
Que por onde ando me perseguem
Trazendo junto com raios de Sol
Lado negro de Lua
E pequenas passagens entre um e o outro.
Ouso cair em febre sem esmurecer
Sendo ser desapegado que chora
Mas que depois se revela a liberdade.

Tudo que se diz digna de acordar
De ver o mundo e suas outras cores
Compor canções em língua de anjo
Perpetuar a terra manchando-a de sangue
Buscando lábios azuis
E olhos verdes.

Não temos mais o nada nem o futuro
Tudo se abriu sem pudor alternativo
Sem um porque conseguinte
E eu
Não posso perder esse circo
Pois foi em mim
Que algo não se perdeu...


Lorena A.

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