segunda-feira, 14 de abril de 2008

Dream Rain.




Enquanto a ouvir o gorjeio da chuva que caía atrás do vidro de minha janela naquela tarde não muito fria - nem de meias eu precisava, pois meu corpo estava quente -, saudava-me num adormecido não muito profundo, a delícia de um sonho escaldante. Era como se fosse o ímpeto de meu pensamento. Projeções que me transmitiam sensações reais: tato, paladar, olfato.
Podia ouvir o seu sussurrado em meio à surdez da multidão. Estridentes músicas faziam fundo ao encontro de dois olhares. E desde o primeiro instante eles se amaram, até mesmo quando, visualmente, ainda não estavam um dentro do outro.

Como sois exuberante! Como soa bela em meus ouvidos todo o brilho do teu olhar! Resplandece a pureza de minh´alma, pois no fundo deles, estou eu, sendo eu, a que de concordado da distância desistiu; e em teus braços ardentes entregou-se. Sendo plena.



Lorena A.

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