quinta-feira, 3 de abril de 2008

Quem ferve, sente.


Tilintando nesse frio



Creio na necessidade do amor



Na necessidade do ardor



Pra descongelar esses meus pés



E o meu músculo ôco.






Falo com murmúrio de serpente



Uma serpente de espinha quebrada



Onde sentiu pisar-lhe, então.






Toda esta dor vem do desejo



Do desejo que aviva meu coração



Que sucumbe à tua indiferença



Que desmancha



Mas que ferve meu sangue



E me mantêm viva.









Lorena A.

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