quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Untitled.






Penetro em tua carne,
tarde,
em uma noite onde não se quer nada saber.


Me perco no céu sem estrelas,
onde ecoa o meu súplico,
um único canto,
que agora se faz vazio
em mim,
em qualquer instante.
Rasgo de dor e de agonia
por perder a vida,
por senti-la.
Por dar sentido ao que se chama
Insano.
Ao que eu esqueci de perdoar em mim.


Por isso estou sempre vasculhando,
tentando compreender o imprevisível,
o meu luxo,
o teu olhar.





Lorena A.




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