quinta-feira, 3 de abril de 2008

Levianidade



Leviatã sucumbido,
palavras torpes jogadas ao ar.
Liberdade indecente, doce fruto de um amar.
projetei meu mar de rosas, um mar de sonho,
de devaneidade.
Enquanto certos dias aconteciam
E a esperança, açucena maltratada,
machucada,
mal cabia em mim.

Agora receio que tudo o que possa vir do mundo.
Intolerantes julgamentos,
Acusações levianas.

Existe dentro de tudo isso uma chama viva,
Mas que não me acende como antes.
Terrivelmente pálida, soturna.

Porque não posso mais esquecer o passado
Porque não posso mais prever o futuro.



Lorena A.

Um comentário:

Marcos Freitas disse...

AÇUCENA MALTRATADA

o monstro dominador
de tantos e tantos tentáculos
será que sonha o sonho de (a)mar?

de nada adianta torpes acusações ao ar.
é sempre fácil a leviana incompreensão do fato.

porém, da cena (provável) e nada açucarada
restará – isso sim - uma açucena bem tratada.

m.f.

scraps.


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