quinta-feira, 12 de junho de 2008

Fé.


Fé.
E eu soube o quanto não era fácil. O semblante segurava o que o coração queria transbordar. Foi assim durante todos esses dias. Mas quando há o enlaço em Morfeu, o tecido íntimo se mancha de dor, lamúrias de um sentimento que não passará jamais.
É mais tudo isso não quer dizer nada, porque uma vida continua e eu queria que ela continuasse assim mesmo, mas queria também um manual de como enfrentar toda a confusão causada por conta de fatos tão sórdidos.
O choro é profundo, o sentimento é profundo, a perda é profunda. A sete palmos do chão que eu nem tive coragem de ver. Mas fazer o que se tudo o que nasce, cresce, enlouquece, reproduz, incha e morre? Normal, Eu tenho conformações cabíveis pra conviver com essa realidade absoluta, o que não me bate é essa necessidade social de que eu tenho que te mostrar a pungência da minha dor. Pra que mesmo? Você tem antídoto? Eu achei uma antídoto. Teve gente que percorreu esse caminho comigo, me deu colo, afago e tudo aquilo que eu te falei ontem que queria. Pois tudo isso veio. E veio de um alguém que agora já está na distância chamada longe.

Da lama ao quarto me veio a condição de ser tua.
[Lá] pelas quatro me vi em nós.
Somente dois.



Lorena A.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sorry if I commented your blog, but you have a nice idea.

scraps.


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