sexta-feira, 27 de junho de 2008

No doubt.

Nada como a dúvida que cessa. A chuva que passa, dando lugar ao sol insistente em brilhar. Nada como a vida que se renova, sem que eu precise pintar isso num quadro. Sem que eu precise ensaiar uma cena, sem que eu precise compor uma canção ou te tirar da prisão. Nada como essa coisa que me disseram que existia. Nada como nesse momento calar-me e deixá-la falar.
Sua língua é clara, a mais evidente de todas. Principalmente daquelas que teimavam permanecer em âmago meu, me trazendo todas aquelas coisas que eu chorei pra você. Igual a todas as vezes que você fala a palavra mágica e eu me desmancho, derreto. As lágrimas que choro, de vez em quando, soavam o seu nome. Mas ao contrário do que pareça, o frio que congela tudo, congela também meu coração, músculo latente, fazendo ele se aquietar. Ele se projetar em anos, em viver mais na frente e agora, dizendo que tudo aquilo que se conjuga num passado já não existe mais.

E mesmos em saber muito de tudo, eu vivo agora no daqui pra frente.








Lorena A.






Um comentário:

Anônimo disse...

I agree with you about these. Well someday Ill create a blog to compete you! lolz.

scraps.


Trimera Casa de Letras.

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