quinta-feira, 19 de julho de 2007

pensaste.


e eu pensei que ele fosse real.
mesmos erros cometidos,
mesmas frases feitas ditas,
mesmas paixões perdidas.
na profundidade do seu astral,
mostrou-se também humano
meu erro ficou contemplando
tudo o que o seu pensar me dava.
angústia, medo e raiva.
sem falar no ciúme,
coisa que eu abominava.

mas mesmo assim não tornei-me arrependida
da triste dor adormecida
de uma mulher vivida
mas que havia desaprendido de amar.

deu ouvidos aos maldizeres,
polidos com tanta sede
sede que seca
sede que erra
sede que não liberta,
mas aprisiona.

fez cair lágrimas de uma perdida
perdida em seus encantos
perdia em seu pranto
perdida na insensatez natural
que provoca a paixão.

não,
juro-te que não queria isso mais não
mas como se tenho um coração
que não pára de me pertubar.

não,
mas no fundo eu queria sim
por mais que a dor não tenha fim
pertenço à ele,
ao amor,
com eu sem louvor,
essencialmente
amando...


Lorena A.



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